A
defesa do ex-ministro José Dirceu enviou ontem (23) ao Supremo Tribunal
Federal (STF) um novo pedido para que seja perdoado o restante da pena
que o ex-ministro cumpre pelo julgamento da Ação Penal 470, o mensalão.
Nesse processo, Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de reclusão.
Em fevereiro, a defesa fez o mesmo pedido, mas o relator da ação,
ministro Luís Roberto Barroso, negou o perdão. Na ocasião, o ministro
entendeu que Dirceu deveria esperar a conclusão do processo no qual é
investigado na Operação Lava Jato para fazer um novo pedido. No último
dia 18, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelo juiz federal
Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato. A sentença foi dada na
Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato. Com a decisão de Moro, a
defesa fez então o novo pedido.
No documento entregue ontem ao STF a defesa de Dirceu lembra que
anteriormente o Ministério Público Federal (MPF) sustentava que mesmo
após a condenação na AP 470, Dirceu teria continuado a cometer práticas
criminosas que estavam sendo investigadas pela Operação Lava Jato e que,
por isso, foi preciso aguardar a decisão de Moro.
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