O empreiteiro Léo
Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, deve relator que pagou suborno
aassistentes de Aécio Neves na época em que ele era governador de Minas
Gerais. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o esquema está
documentado e envolve a construção da Cidade Administrativa.
Aécio
foi governador de MG entre 2003 e 2010. A obra citada foi a mais cara
de toda a gestão do tucano no estado. De acordo com Pinheiro, a OAS
pagou 3% sobre o valor da obra a Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos
auxiliares do agora senador.
Mais conhecido como Oswaldinho, o
assistente é apontadocomo tesoureiro informal das campanhas de Aécio
entre 2002 e 2014. O senador nega irregularidades na construção afirma
não ter recebido recursos ilícitos. Em nota, ele afirmou que as
acusações são "falsas"e "absurdas".
A obra de Cidade
Administrativa foi orçada inicialmente em R$ 949 milhões, mas custou
R$1,26 bilhões aos cofres públicos. Junto ao custo de mobiliário e
outros itens, o valor chega a R$ 2,1 bilhões.
A empreiteira de
Pinherio fez três prédios do complexo junto à Odebrecht e à Quieroz
Galvão. No acordo, Odebrecht era o líder, com 60% do valor contrato. OAS
e Queiroz Galvão eram responsáveis por 25,71% e 14,25%,
respectivamente. Como a OAS obteve R$ 102,1 milhões, os 3% da suposta
propina corresponderiam a pouco mais de R$ 3 milhões.
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