Neste domingo (12), Michel Temer completa um mês como presidente
interino da República. Ele assumiu o poder após o Congresso Nacional
aprovar a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma
Rousseff e, ao longo das últimas quatro semanas, conseguiu imprimir uma
agenda positiva na área econômica.
No primeiro dia de trabalho, o governo anunciou a intenção de
extinguir milhares de cargos públicos até o fim deste ano e, na
sexta-feira (10) detalhou que vai cortar 4.307 funções e cargos
comissionados em 30 dias. Em outro gesto, Temer anunciou o congelamento
de nomeações para empresas estatais e fundos de pensão, até que a Câmara
dos Deputados aprove projetos que limitam tais indicações a pessoas com
qualificação técnica.
Na economia, o presidente interino alterou e aprovou a meta fiscal
para 2016, que prevê déficit primário de R$ 170,5 bilhões. Medida que
havia ficado parada durante meses, a Desvinculação das Receitas da União
(DRU), que permite ao governo usar livremente parte de sua arrecadação,
foi aprovada em dois turnos pelos deputados e agora será analisada no
Senado.
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