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domingo, 12 de junho de 2016

"VOLTA DE DILMA MERGULHA AO BRASIL NUM VERDADEIRO APOCALIPSE"", DIZ SENADOR RICARDO FERRAÇO


apoca

O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), membro da comissão especial que discute o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, considera o retorno da petistas “absolutamente inviável, uma catástrofe”

Em entrevista ao Diário do Poder, o tucano revelou que as evidências, “claras e objetivas”, reforçam a existência de crime de responsabilidade, que culminará com o impedimento definitivo de Dilma.
Deputado estadual por dois mandatos, deputado federal e vice-governador do Espírito Santo, Ferraço adotaria medida diferente, no campo político, daquela do presidente interino Michel Temer. “Talvez não convidasse para compor o meu ministério figuras que, eventualmente, pudessem constranger o governo” disse.
Empresário, Ferraço recorre, neste momento de crise institucional, uma declaração do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill:  
“Deus me ajude a cuidar dos amigos, porque dos inimigos e adversários eu mesmo cuido”. É uma referência aos ministros do governo enrolados na Operação Lava Jato.

A conclusão do impeachment ocorrerá em agosto?
 
Estou seguro que sim. Vamos, na segunda-feira, reiniciar os trabalhos. Temos seis testemunhas para ouvir. Esperamos que, ao longo da próxima semana, a gente já tenha ouvido, pelo menos, a metade das testemunhas.

Denúncias envolvendo a cúpula do PMDB não colocam em xeque o impeachment?
 
São coisas diferentes. Uma coisa são os processos, os inquéritos, as denúncias relacionadas aos senadores do PMDB. Outra coisa é a comissão do impeachment, que tem vida própria e um rito definido. Precisamos ficar atentos às manobras de atalho e de chicana da presidente afastada e de seus aliados, que tentam adiar a discussão, para que a gente não conclua o processo no prazo de até 180 dias. Todos manobram e conspiram contra a Lava Jato tombarão, assim como todos que conspiram contra o impeachment.

O que o senhor acha do primeiro mês de governo do Michel Temer?
 
Não poderíamos esperar coisa muito diferente, porque a quadra é complexa, o momento é sensível. De certa forma, estamos enfrentado problemas que poderíamos ter evitado, mas tem uma tempestade perfeita se impondo no país com crise política, com crise econômica, com recesso social, com crise moral. O governo está encontrando o rumo: constituiu uma boa equipe econômica e tem boa base política para fazer as mudanças e as transformações que o país precisa. O Temer é uma solução constitucional. Ele chega à Presidência da República com legitimidade constitucional, mas precisa se legitimar diante da sociedade brasileira, sinalizando que o governo dele não é nem parecido com o da Dilma.

O que o senhor faria de diferente?
Talvez não convidasse para compor o meu ministério figuras que, eventualmente, pudessem constranger o governo. Em momento como o atual, temos que lembrar da velha frase do (Winston) Churchill: “Deus me ajude a cuidar dos meus amigos, porque eu cuido dos inimigos e adversários”. O problema, no caso, são os amigos.

O senhor acredita que há chance de retorno de Dilma Rousseff? O que representaria o retorno dela?
Uma catástrofe. A presidente Dilma perdeu as condições políticas e morais de liderar o nosso país, sobretudo pelas revelações mostrando que a presidente da República agiu pessoalmente atentando contra a probidade administrativa. O retorno da presidente Dilma é absolutamente inviável, uma catástrofe. É mergulhar o nosso país em um apocalipse. Não acredito em um retorno dela porque as evidências objetivas em relação a todos os seus crimes são muito claras.O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), membro da comissão especial que discute o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, considera o retorno da petistas “absolutamente inviável, uma catástrofe”. Em entrevista ao Diário do Poder, o tucano revelou que as evidências, “claras e objetivas”, reforçam a existência de crime de responsabilidade, que culminará com o impedimento definitivo de Dilma.
Deputado estadual por dois mandatos, deputado federal e vice-governador do Espírito Santo, Ferraço adotaria medida diferente, no campo político, daquela do presidente interino Michel Temer. “Talvez não convidasse para compor o meu ministério figuras que, eventualmente, pudessem constranger o governo” disse.
Empresário, Ferraço recorre, neste momento de crise institucional, uma declaração do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill: “Deus me ajude a cuidar dos amigos, porque dos inimigos e adversários eu mesmo cuido”. É uma referência aos ministros do governo enrolados na Operação Lava Jato.

A conclusão do impeachment ocorrerá em agosto?
Estou seguro que sim. Vamos, na segunda-feira, reiniciar os trabalhos. Temos seis testemunhas para ouvir. Esperamos que, ao longo da próxima semana, a gente já tenha ouvido, pelo menos, a metade das testemunhas.

Denúncias envolvendo a cúpula do PMDB não colocam em xeque o impeachment?
São coisas diferentes. Uma coisa são os processos, os inquéritos, as denúncias relacionadas aos senadores do PMDB. Outra coisa é a comissão do impeachment, que tem vida própria e um rito definido. Precisamos ficar atentos às manobras de atalho e de chicana da presidente afastada e de seus aliados, que tentam adiar a discussão, para que a gente não conclua o processo no prazo de até 180 dias. Todos manobram e conspiram contra a Lava Jato tombarão, assim como todos que conspiram contra o impeachment.

O que o senhor acha do primeiro mês de governo do Michel Temer?
Não poderíamos esperar coisa muito diferente, porque a quadra é complexa, o momento é sensível. De certa forma, estamos enfrentado problemas que poderíamos ter evitado, mas tem uma tempestade perfeita se impondo no país com crise política, com crise econômica, com recesso social, com crise moral. O governo está encontrando o rumo: constituiu uma boa equipe econômica e tem boa base política para fazer as mudanças e as transformações que o país precisa. O Temer é uma solução constitucional. Ele chega à Presidência da República com legitimidade constitucional, mas precisa se legitimar diante da sociedade brasileira, sinalizando que o governo dele não é nem parecido com o da Dilma.

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