A Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) poderá perder a unidade de refino e ser excluída do Plano Estratégico e das discussões da Diretoria de Refino e Gás Natural.
Segundo o presidente do Setor Energético do Estado (SEERN) e membro do Conselho Fiscal do Sindicato das Empresas do Setor de Petróleo, Gás e Combustíveis do RN (Sipetro), Jean-Paul Prates a informação da possível perda da refinaria vem ganhando força nos corredores da Petrobras.
O motivo da perda da refinaria seria por causa do atual cenário político-econômico do país.
“Poderão nos tirar a refinaria simplesmente para alegar uma redução de custos que, na verdade, significará mais um retrocesso do investimento da Petrobras no Estado – o maior de todos”, lamentou Jean Paul.
Em nota, o presidente da Sipetro afirmou que recebeu a informação com surpresa, isso porque, a refinaria potiguar havia recebido recentemente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a autorização para passar a processar 45 mil barris de petróleo por dia, o que fez com que a refinaria potiguar passasse a frente da Refinaria de Manaus (REMAN) quanto a capacidade de processamento.
Para Jean-Peal, essa autorização deveria ser comemorada como a consolidação de uma jornada que poderia levar a revitalização do setor petrolífero no Estado. De acordo com ele, a nova capacidade de refino representa 80% da produção de petróleo na Bacia Potiguar, que inclui também campos do Ceará.
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