O pagamento das “pedaladas” fiscais efetivado pelo governo Dilma
Rousseff, nos últimos dias do ano passado, na ordem de R$ 74 bilhões,
não eliminou as irregularidades apontadas pela área técnica do Tribunal
de Contas da União (TCU) nas contas de 2015. Na verdade, os técnicos do
TCU viram ilegalidade no próprio pagamento, que foi elencado como
indício contra o governo petista. A avaliação integra documento
encaminhado na última sexta-feira ao gabinete do ministro José Múcio
Monteiro, relator da prestação de contas referente ao exercício. O
relatório foi elaborado por 21 auditores.
O plenário do TCU analisa o documento na sessão da próxima
quarta-feira. Múcio vai propor um prazo de 30 dias para Dilma apresentar
explicações. Num documento de 117 páginas, os auditores apontam que a
presidente repetiu em 2015 erros de 2014.
O TCU aprovou um parecer pela
rejeição das contas de 2014 de Dilma, basicamente por conta da prática
das “pedaladas” fiscais e da edição de decretos de crédito suplementar
sem autorização do Congresso. As duas acusações embasam o processo de
impeachment de Dilma no Congresso.
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