A força-tarefa da Operação Lava Jato informou hoje
(2) que colheu provas documentais de que a construtora Queiroz Galvão
destinou ao menos R$ 10 milhões em pagamentos ilegais para funcionários
de alto escalão das diretorias de Serviços e Abastecimento da Petrobras
entre 2010 e 2013, com o objetivo de firmar contratos e obter vantagens
indevidas junto à petroleira estatal.
A cifra total de repasses ilegais a funcionários da estatal e a
partidos políticos, contudo, pode ser muito maior, de acordo com a
Polícia Federal. O doleiro Alberto Yousseff revelou aos investigadores
ter tido acesso a um balanço do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa em que constava uma dívida de R$ 37 milhões ligada à
construtora Queiroz Galvão.
Um outro balanço contábil relacionado a propinas, dessa vez
encontrado em um aparelho pessoal do ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque, também lista movimentações da empreiteira com envolvidos
no esquema ao longo dos anos que chegam a R$ 24 milhões, segundo a PF.
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