BRASÍLIA - Na noite do impeachment, o Palácio do Planalto viveu uma
situação inusitada. Uma mulher se deitou no chão do quarto andar, um
acima do pavimento do gabinete do presidente Michel Temer, e teve os
seios e os braços pintados. Era um ensaio da maquiadora e artista
plástica Ana Siqueira, que pinta modelos com reproduções de Athos
Bulcão.
No local, há uma parede com azulejos do artista. A cena passaria despercebida, um mero momento artístico, se o local não fosse o palácio e o horário da pintura, das 22 horas às 2 da madrugada, não tivesse sido a noite de um dia tenso, quando Dilma Rousseff, no início da tarde, foi afastada definitivamente e Temer inaugurava seu governo efetivo.
O tom de descontração da cena de pintura, apresentado em um clipe divulgado nas redes sociais pelo fotógrafo Kazuo Okubo, gerou polêmica e despertou a curiosidade de servidores que ainda estavam no palácio, apesar da hora. A autorização para o ensaio, dada pela Coordenação de Relações Públicas do Planalto, causou preocupação e surpresa à segurança.
A servidora que autorizou a entrada do grupo ao Planalto foi demitida. A Secretaria de Imprensa informou que o trabalho ali desenvolvido "extrapolou qualquer autorização" e "houve uma certa permissividade no ambiente do Planalto".
No local, há uma parede com azulejos do artista. A cena passaria despercebida, um mero momento artístico, se o local não fosse o palácio e o horário da pintura, das 22 horas às 2 da madrugada, não tivesse sido a noite de um dia tenso, quando Dilma Rousseff, no início da tarde, foi afastada definitivamente e Temer inaugurava seu governo efetivo.
O tom de descontração da cena de pintura, apresentado em um clipe divulgado nas redes sociais pelo fotógrafo Kazuo Okubo, gerou polêmica e despertou a curiosidade de servidores que ainda estavam no palácio, apesar da hora. A autorização para o ensaio, dada pela Coordenação de Relações Públicas do Planalto, causou preocupação e surpresa à segurança.
A servidora que autorizou a entrada do grupo ao Planalto foi demitida. A Secretaria de Imprensa informou que o trabalho ali desenvolvido "extrapolou qualquer autorização" e "houve uma certa permissividade no ambiente do Planalto".
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