Em
sua caçada montante, a Operação Lava-Jato nunca esteve tão perto de
capturar o terceiro homem na linha de sucessão da República: o senador
Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que preside o Senado Federal.
VEJA teve acesso a um despacho sigiloso do ministro Teori Zavascki, cuja leitura traz quatro revelações:
O homem da mala do PMDB, o
empresário e advogado Felipe Rocha Parente, fez um acordo de delação
premiada e apresentou cinco anexos, como são chamados os itens que
compõem a lista do que o delator pretende detalhar.
Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.
O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.
Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.
O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.
As revelações do despacho de Teori jogam
luz sobre um dos momentos mais barulhentos da Lava-Jato, ocorrido entre
maio e junho passado.
Nessa ocasião, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, de uma só tacada, pediu ao Supremo Tribunal
Federal que decretasse a prisão de Renan Calheiros, do senador e então
ministro do Planejamento Romero Jucá e do ex-presidente da República
José Sarney. (Continuar lendo…)
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