Protagonistas da Ação Penal 470 já receberam o chamado perdão
judicial por crimes que lhes renderam condenações e perda de direitos
políticos. A exceção é Pedro Corrêa, membro da base condenado tanto no
mensalão quanto no petrolão, a exemplo de José Dirceu. E, como o
petista, ainda preso. Com a decisão que beneficiou o ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu nesta segunda-feira (17), formalizada pelo ministro
Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), todos os três
nomes do núcleo político condenado na Ação Penal 470 –
internacionalmente conhecida como mensalão – já receberam o benefício do
perdão judicial pelo resto das respectivas penas.
Além de Dirceu,
Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) e José Genoino (ex-presidente do PT
e ex-deputado federal) também tiveram o tempo de punições encurtado,
por meio do perdão judicial. Assim, considerados os outro oito políticos
da base no primeiro mandato do presidente Lula (2003-2006), todos
condenados por envolvimento no esquema de desvio de recursos públicos
para campanhas eleitorais, apenas o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PI)
ainda não foi contemplado com a progressão penal, também conhecido como
indulto
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