O
presidente eleito Donald Trump escolheu personalidades consideradas
linha dura para ocupar algumas das funções mais importantes de sua
equipe, com indicações de que não vai suavizar os principais pontos
defendido ao longo de sua campanha eleitoral, que são o combate aos
imigrantes sem documentos e à entrada de muçulmanos no país e a busca
por culpados por ataques a alvos americanos no exterior.
Para a Secretaria de Justiça, Trump escolheu o senador Jeff Sessions;
para diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), Mike Pompeo e,
para a área de Segurança Nacional, o general Michael Flynn. Jeff
Sessions é senador pelo estado do Alabama e foi durante a campanha
eleitoral defensor da repressão a imigrantes sem documentos. Mike
Pompeo, deputado pelo estado de Kansas, é um fervoroso crítico do acordo
nuclear assinado pelos Estados Unidos com o Irã. E o general já afirmou
que não acredita que todas as culturas são “moralmente equivalentes” e
certa vez disse que o Islã era um “um câncer”.
As escolhas de Donald Trump estão recebendo críticas de vários
setores políticos americanos, que consideram que as indicações ameaçam a
unidade nacional e podem também reverter o progresso das minorias
raciais, religiosas e sexuais e das questões relacionadas a direitos
civis.
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