A
“doação” que Eduardo Cunha fez à igreja rendeu frutos. E muito além da
evangelização, educação e ação social típicas das instituições
religiosas. Os autos da Operação Lava-Jato também se multiplicaram.
Primeiro, o deputado tratou de repartir a última parte de seu butim
de US$ 5 milhões em propinas acertadas com os lobistas Júlio Camargo e
Fernando Baiano. O primeiro deveria depositar R$ 250 mil na conta da
Assembleia de Deus do Ministério Madureira.
Revelada a trama, sobrou para o pastor Samuel Ferreira. Ele passou a
responder a um inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro. O juiz
agora é Sérgio Fernando Moro, da 13ªVara Federal de Curitiba.
A PF
verifica se o pastor tinha conhecimento ou não de que o dinheiro
recebido era propina obtida por Cunha a partir de desvios e achaques na
Petrobras.
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