Responsáveis por zelar pelo bom uso do dinheiro público, os tribunais
de contas deram aval para a gestão financeira de estados que hoje
enfrentam dificuldade até para pagar o salário dos funcionários. Mesmo
em situação de desequilíbrio fiscal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Goiás tiveram as contas de 2015 aprovadas. Os quatro
estados são os que apresentam as piores notas na avaliação financeira da
Secretaria do Tesouro Nacional.
A falta de uma atuação mais rigorosa na fiscalização da administração
orçamentária faz com que o papel dos tribunais de contas estaduais
(TCEs) seja colocado em xeque. Para especialistas, as nomeações
políticas dos conselheiros contribui para que os pareces das áreas
técnicas sejam minimizados no julgamento das contas.
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