Em dezembro de 1993, a CPI do Orçamento, realizada no Congresso Nacional,
desvendou um esquema de corrupção envolvendo empreiteiras e políticos,
com base em documentos recolhidos pela Polícia Federal na residência de
um diretor da Odebrecht. Até hoje, a empresa age da mesma forma.
Na época, descobriu-se que uma holding formada por 12 construtoras,
comandada pela Odebrecht, garantia a divisão equitativa das obras
realizadas com recursos do Orçamento entre as empreiteiras.
As
licitações eram fraudadas ou previamente acertadas, e a vencedora
repassava 36% do valor da obra à holding.
Entre as empresas participantes do esquema estavam algumas das mesmas empreiteiras cujo envolvimento na Operação Lava Jato é de conhecimento de todos: OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e a própria Odebrecht.
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