Em
depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-diretor da
Odebrecht Hilberto Mascarenhas contou que o valor máximo do
pagamento de propina em dinheiro a políticos e intermediários era R$ 500
mil, pois a quantia era o volume máximo para caber dentro de uma
mochila e não levantar suspeitas.
“Se eu tenho um pagamento de R$ 2 milhões, isso é uma mala. Ninguém
pode estar transitando na rua com uma mala com R$ 2 milhões. Então,
existiam também regras como, por exemplo, o valor máximo a ser pago era
de R$ 500 mil, que cabia dentro de uma mochila”, declarou o ex-dirigente
da Odebrecht.
“Se você tinha R$ 2 milhões a receber, você ia receber
quatro vezes 500 (mil). E aí tinha que ser combinado alguma coisa. Mas
nem sempre, ministro, com o interessado final. Às vezes, tinha muito
preposto”, explicou.
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