O ex-executivo da Odebrecht Ariel Parente Costa afirmou em delação a
procuradores da República do Rio Grande do Norte que o ex-deputado
federal 8.4.13.18.9.16.21.4 - 1.11.22.5.18 recebeu propina de 3% sobre a obra do
Projeto Tabuleiros Litorâneos, no Piauí.
Em depoimento na sede do MPF em Natal, em 12 de dezembro do ano
passado, ele relatou que, em 2008, quando começou a obra, foi convocado
para reunião em Fortaleza onde um interlocutor do então deputado
Henrique Alves teria fixado o valor da propina.
Parente detalhou que a partir daí fazia a programação e emitia uma
senha para que outros operadores do esquema realizassem os pagamentos,
feitos em Recife, na casa de câmbio Mônico, e Salvador.
O delator afirmou ainda que, como não atuou diretamente nos
pagamentos, não soube precisar o valor, mas estima:
“Para o deputado foi
entre um milhão e meio e dois milhões de reais”, explicou.
Ele também afirmou que ainda ficou devendo R$ 600 mil porque houve problemas com o DNOCS e a obra foi desmobilizada.
No sistema de departamento de propinas da Odebrecht, nos papéis que
entregou ao MPF, o delator diz que há apenas o registro de R$ 112 mil em
propina para Alves, “mas que o valor foi maior com certeza”, conforme
citou.
Parente também acrescentou que o apelido de Henrique Alves era “Rio Grande”.
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