Em 11 de agosto de 2005, o marqueteiro Duda Mendonça jogava uma bomba
sobre a cabeça do PT ao admitir em uma CPI que havia recebido caixa
dois do partido relativo à disputa que elegeu Lula.
Um total de quase R$ 12 milhões teria vindo diretamente de Marcos
Valério, o vilão número 1 do escândalo do mensalão, que levou para a
cadeia cabeças coroadas da legenda.
Presidente da República havia quase três anos, Lula chegou a ver seu
governo especialmente ameaçado naquele dia e ouviu vaticínios como o do
adversário Jorge Bornhausen (DEM-SC), para quem o Brasil estaria livre
“dessa raça” por 30 anos.
Como todos viemos a saber depois, inclusive Bornhausen, Lula se
reelegeu no ano seguinte e fez a sucessora, deixando o Palácio do
Planalto com 83% de aprovação.
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