Um
esquema de espionagem no setor de inteligência da Polícia Militar de
Mato Grosso foi descoberto e a Procuradoria-Geral da República (PGR)
apura se o governador Pedro Taques (PSDB) tinha conhecimento e de quem
partiu a ordem para os grampos. No relatório da PM sobre suposta
investigação de tráfico de drogas estavam nomes de pessoas que não
tinham nenhuma relação com o crime, como de políticos, advogados,
médicos, servidores públicos e até de um jornalista.
A PGR investiga ainda quando começou esse esquema de interceptações
telefônicas clandestinas, que veio à tona neste domingo (14) em uma
reportagem do Fantástico.
Os documentos pedindo à Justiça autorização para interceptar os
telefones foram assinados pelo cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correia
Júnior. No entanto, além dos números dos supostos integrantes da
quadrilha de tráfico de drogas, foram juntados por “tabela” outros
telefones.
Esse tipo de gravação telefônica clandestina, de pessoas que não são
acusadas de crime, é conhecida como “barriga de aluguel”, conforme o
ex-secretário estadual de Segurança Público e promotor de Justiça, Mauro
Zaque.
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