Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, decidiu
fazer acordo de delação premiada. Vamos torcer para que o dano que isso
vai provocar ao país seja menor do que o perigo. Vamos ver.
No depoimento prestado a Sergio Moro, Palocci afirmou, por exemplo,
ter sido procurado, em 2014, por um conhecido banqueiro. Este dizia
falar com delegação de uma autoridade do governo para cuidar de
“provisões” da ordem de R$ 200 milhões. Segundo o ex-ministro, o
interlocutor queria que ele intermediasse um encontro com representantes
da Odebrecht para viabilizar os recursos. Palocci teria então indagado
se Dilma sabia do que estava em curso. A resposta teria sido negativa.
O petista já havia se oferecido para passar a Sergio Moro, em sigilo, informações de alta sensibilidade:
“Fico à sua disposição hoje e em outros momentos, porque todos
os nomes e situações que eu optei por não falar aqui, por sensibilidade
da informação, estão à sua disposição o dia que o senhor quiser. Se o
senhor estiver com a agenda muito ocupada, à pessoa que o senhor
determinar, eu imediatamente apresento todos esses fatos com nomes,
endereços, operações realizadas e coisas que vão ser certamente do
interesse da Lava Jato…”
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