Lembra
do procurador da República Ângelo Goulart Vilela, que falou na Câmara
sobre as virtudes das Dez Medidas Contra a Corrupção, propostas pelo
Ministério Público Federal?
Foi preso no dia 18/05, por suspeita de passar a
Joesley Batista, do JBS, informações a respeito da investigação sobre
ele.
Temer pode se sentir fragilizado, ou ser abandonado por seus colegas
de Governo, e renunciar. Mas há um problema: perde o foro privilegiado e
fica exposto ao juiz Sérgio Moro. Ou o TSE pode cassar o registro da
chapa Dilma-Temer, por abuso de poder econômico e político. Nos dois
casos, como não há vice, o Congresso tem 30 dias para eleger
indiretamente o substituto. Nesse prazo, assumiria o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia; ou, em sua ausência, o presidente do Senado,
Eunício Oliveira.
Ambos, porém, têm problemas no Supremo, e podem ser impedidos de
assumir. Assumiria então a presidente do Supremo, Carmen Lúcia. Temer
também pode sair por impeachment, mas isso levaria praticamente um ano: o
eleito governaria por seis meses, ou pouco mais. A ideia da eleição
direta é inviável: aprovar uma emenda à Constituição, realizar a
campanha e finalmente colher os votos é muita coisa para o prazo
disponível.
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