Perícia realizada pelo Instituto Brasileiro de Peritos (IBP), a
pedido do jornal Folha de S.Paulo, indicou que as interrupções no áudio
gravado por Joesley Batista em conversa com o presidente da República,
Michel Temer, devem ter sido causadas pelo aparelho usado pelo
empresário.
De acordo com o laudo preliminar do IBP, equipamentos móveis
como o utilizado por Joesley suspendem a gravação quando não conseguem
captar som para estender a duração da bateria e aumentar o tempo de
gravação. “Esse mecanismo certamente contribuiu para prejudicar a
inteligibilidade de certas palavras”, diz o documento.
Apesar de não ter tido acesso ao gravador usado na ocasião, testes
realizados com equipamento semelhante indica que “existe um lapso de
tempo para que esta operação (interrupção da gravação) ocorra, o que
pode gerar eventos como esses constatados na gravação, dependendo do
tempo de silêncio e da amplitude do sinal de reativa a gravação”.
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