A segunda denúncia contra Michel Temer não deveria despertar tanto
entusiasmo no PT. A acusação fragiliza o presidente, mas deixa claro que
o “quadrilhão” do PMDB da Câmara deve parte de seus lucros aos governos
Lula e Dilma.
O procurador Rodrigo Janot fez um breve histórico da aliança. Ela
começa em 2006, quando o petismo teve que recompor sua base no Congresso
depois da crise do mensalão.
O PMDB do Senado, comandado por Renan e Sarney, já era lulista desde
criancinha. Faltava a ala da Câmara, que esperou o presidente se
reeleger para negociar a adesão.
Os jornais da época registraram a euforia de Temer e seus amigos
denunciados pela Lava Jato. “União assim, só para apoiar o Tancredo
contra a ditadura militar”, celebrou o então deputado Henrique Eduardo
Alves, hoje preso em Natal
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