O Temer foi estratégico, o Facebook já cortava e censurava
Pronto! Tiraram o bode da sala. O caprino foi escolhido a dedo, pois,
além de catinguento, era repulsivo de pelagem, feio como o demônio,
magro como lobisomem. Com tão horrível bode expiatório, calam-se todos.
Cobras e lagartos que ficaram por ali já não incomodam mais.
O dispositivo anti-incômodo nas redes sociais veio com a reforma
eleitoral concebido em minúcias para atrair como um ímã a todas as
críticas, desde as mais pesadas. Mal apareceu, chamou a si o fogo pesado
das entidades que reúnem donos de jornais, revistas, rádios tevês e as
aguerridas associações e sindicatos de empregados do ramo, até os
ingênuos blogueiros. A lei com seu conteúdo de censura à livre
circulação de opiniões parecia um bicho-papão da liberdade de imprensa.
Entretanto, revelou-se um monstrengo capenga e sem dentes, inútil para
impedir mentiras e calúnias pelas internet.
Foi como alertou o jornalista Fernando Gabeira, revelando que já há
informações de grupos brasileiros não identificados operando robôs
sediados no exterior, com suas garras voltadas para o Brasil. Não há
como detê-los. Esses duendes cibernéticos vão assombrar candidatos no
Brasil, como acontece no Exterior.
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