A Justiça de Milão condenou o atacante Robinho, do Atlético-MG, a nove anos de prisão. O atleta de 33 anos respondia na Itália
pelo crime de estupro coletivo de uma albanesa de 22 anos, em janeiro
de 2013, em uma discoteca. A decisão foi proferida pela juíza Mariolina Panasiti, nesta quinta-feira (23/11).
Na época, o atleta defendia o Milan. Robinho foi acusado de
participar do crime com cinco pessoas. O promotor Stefano Ammendola
chegou a pedir prisão preventiva, mas a juíza do caso negou, alegando
que o atleta não tinha antecedentes criminais.
Apesar da condenção, Robinho poderá recorrer em instâncias superiores
na Justiça italiana. Enquanto a pena final não é determinada, ele
seguirá acompanhando o caso em liberdade.
“Esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando
não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais
já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância”,
afirmou a advogada de Robinho, Marisa Alija. Em contato com o Correio, a
assessoria do Atlético-MG informou que “ainda não vai se manifestar”
sobre o caso.
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