O ano de 2017 entrou para a história brasileira como o ano de
Joesley. Em conversa com o picareta da JBS, o presidente da República
defendeu a compra dos silêncios de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro. A
divulgação da gravação deu início à crise que consumiu o resto do ano.
Em entrevista recente a esta Folha, o senador Romero Jucá repetiu a
versão de que o caso Joesley teria sido uma armação do ex-PGR Rodrigo
Janot, aproveitando para jogar na conta de Janot o fracasso da reforma
da Previdência.
Tudo que Jucá diz sempre traz a pergunta: ele diria a mesma coisa em
uma conversa gravada por Sérgio Machado sem sua autorização? Nesse caso,
como nos outros, acho que não.
A versão de Jucá, que deve embasar o discurso de um eventual candidato governista à Presidência em 2018, é mentira.
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