Uma fila de governadores vai se formar na porta do presidente Michel Temer e
da equipe econômica depois que o governo aceitou dar um socorro de R$
750 milhões ao Rio Grande do Norte. Com a proximidade do calendário
eleitoral de 2018, os governadores que estiverem em dificuldade e
quiserem melhorar a imagem para a campanha eleitoral farão pressão para
conseguir também ajuda financeira do Tesouro Nacional.
E, aí, a situação vai ficar delicada.
Qual será o critério do governo para escolher um determinado Estado
em detrimento de outro? Como separar o joio do trigo? Ou, mais grave:
como escapar do intrincado jogo de alianças políticas para 2018 sem que
haja suspeitas fundadas ou infundadas?
O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, é do PSD e próximo do DEM de Rodrigo Maia, o presidente da Câmara. O Estado é também base eleitoral do presidente do DEM, Agripino Maia.
O Rio Grande do Norte alega estar em grave crise financeira, com três
meses de atraso na folha, e com a saúde em colapso para pedir os
recursos federais
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