A paciência se esgotou com o general Hamilton Mourão, que há meses vem pregando “intervenção militar”,
na verdade um golpe, e criticando o governo ao qual tem a obrigação
profissional de prestar continência. Se fizer de novo, pode até ser
preso, segundo especialistas no tema. Até quem o apoia lamenta a
insubordinação, desafiando o paciente general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército.
Leigos não entendem como militar da ativa pode defender golpe sem receber voz de prisão.
Na caserna, dá-se como certa a candidatura de Mourão a deputado, em 2018. Ele deve vestir o pijama em março, aos 64 anos.
No fim de semana, Villas Bôas decidiu punir Mourão deixando-o sem ter o que fazer, como noticiou em primeira mão o site Diário do Poder.
O general Villas Bôas rejeita a tese de “intervenção militar” porque
tem compromisso com as instituições democráticas e a estabilidade
política.
A suposta prisão de Mourão, ontem(12), criou clima de tensão em Brasília.
Era boato. “Seria nitroglicerina”, resume um militar de alto escalão.
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