O rombo na Previdência atingiu a marca recorde de R$
268,8 bilhões em 2017 – ano marcado por sucessivos adiamentos na
votação da reforma proposta pelo governo para endurecer as regras de
aposentadoria e pensão no País.
O déficit é 18,5% maior que o de 2016 e inclui os regimes do INSS e
dos servidores da União. Os dados foram revelados nesta segunda-feira(22), pelo governo, mostram que a Previdência dos servidores segue tendo
um peso maior nas contas proporcionalmente.
A participação de um militar
federal nesse rombo é 16 vezes maior que a de um
segurado do INSS.
A ex-presidente Dilma teve o seu desafio: o rombo da aposentadoria de 1 milhão de funcionários é mais que o dobro do rombo de 24 milhões de trabalhadores. Estados e empresas estatais também registraram no ano de 2104 deficit expressivos em suas contas, de R$ 13,3 bilhões e R$ 4,3 bilhões respectivamente, contribuindo para aprofundar o buraco que só faz alargar para a chegada do futuro presidente.
Em 2015, o INSS teve déficit de quase R$ 86 bilhões. Neste ano, o saldo negativo deve ficar perto de R$ 150 bilhões, segundo as contas do governo. Parte disso é reflexo das milhões de demissões na economia formal, que derrubaram a arrecadação. Mas nem a retomada da economia pode sozinha, reverter a tendência de aumento do rombo da Previdência Social.
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