Apesar
da recuperação da economia no segundo semestre de 2017, a equipe
econômica do governo ainda tem desafios para vencer em 2018. Com
discussões adiadas pelo Congresso e com a decisão do Supremo Tribunal
Federal de suspender a protelação dos reajustes ao funcionalismo
federal, as medidas de ajuste fiscal representam uma fonte essencial de
receitas para o governo fechar as contas e cumprir a meta de déficit
primário de R$ 157 bilhões para este ano que se inicia.
Originalmente, o governo pretendia que as medidas resultassem em
ajuste de R$ 21,4 bilhões para 2018. Desse total, R$ 14 bilhões viriam
do aumento de tributos e R$ 7,4 bilhões, de cortes de gastos
obrigatórios.
O adiamento das votações para o ano novo e a decisão do
STF reduziram o ajuste para R$ 13,6 bilhões na melhor das hipóteses.
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