Um benefício concedido pelo Congresso a novos parlamentares permitiu
que suplentes recebessem até cerca de R$ 70 mil por menos de uma semana
de trabalho. A verba, descrita como “ajuda de custo”, é concedida no
início e no fim do mandato. Na atual legislatura, que começou em 2015, a
Câmara e o Senado gastaram em torno de R$ 3 milhões apenas com o
pagamento deste tipo de auxílio para suplentes.
Segundo as normas legislativas, a ajuda, equivalente a um salário
integral do congressista (atualmente no valor de R$ 33,7 mil), deve ser
“destinada a compensar as despesas com mudança e transporte” dos
parlamentares, independentemente do tempo de duração do mandato. Pela
regra, um suplente só deve ser convocado se a previsão de afastamento do
titular for superior a quatro meses.
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