A reforma trabalhista, em vigor desde novembro do
ano passado, teve um efeito colateral para os sindicatos patronais –
principais defensores da mudança.
O fim da contribuição sindical
obrigatória derrubou a receita das entidades que representam as
empresas.
Com isso, elas foram obrigadas a reduzir o quadro de funcionários,
cortar viagens e eventos. Em alguns casos, a queda de arrecadação chega a
70%.
Com menos dinheiro em caixa, os sindicatos fazem campanha para
convencer as empresas da importância do pagamento da contribuição.
Alguns deles recorreram à Justiça para manter a cobrança compulsória. É o
caso da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), que entrou com uma
ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o fim do imposto sindical.
No total, entre sindicatos patronais e trabalhistas, já há 11 ações no
STF sobre o assunto.
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