Há um ditado que diz que um bom jornalista deve ter faro e gostar do que escreve. Esse que me reporto agregam essas qualidades. Jornalista, ele adentrou com detalhes sobre a importancia de como uma relatoria isenta, imparcial e sem proximidade com politicos, poderia mudar a visão politica de uma nação.
Junior abordou pontos importantes onde voce é despertado a ler sem fronteiras esse rico artigo sobre o ex-ministro que recebeu a tarefa de prender politicos e extinguir partido. VEJA:
Nascimento: 15 de agosto de 1948, Faxinal dos Guedes, Santa Catarina
Falecimento: 19 de janeiro de 2017, Paraty, Rio de Janeiro
Aproximadamente uma semana antes do fatídico
(suspeito) acidente que culminou na morte de Teori Zavascki (janeiro de
2017) - relator da “operação lava-jato”-, zeloso cuidador do sigilo e do
“foro privilegiado” desfrutado por dezenas de políticos e congressistas
envolvidos no escândalo do petrolão e seus desdobramentos, o ministro
foi abordado por um repórter na entrada do STF, que o indagou sobre o
“tema” Eduardo Cunha (preso em 19/10/2016). Tergiversando a resposta,
Zavascki deixou escapar sua real preocupação e “sublinhou” em rápida
resposta: PT, PSDB; PP; PSD deverão ser extintos (?). Este importante
registro histórico foi visto em alguns portais de notícias como “nota de
rodapé”, sem destaque ou importância. (este blogueiro).
A mídia esqueceu que já estava nas mãos do ministro a mega delação dos oitenta executivos da Odebrecht, envolvendo os partidos políticos a que ele se referiu. Poucos dias após, veio a tragédia (19.01.2017). A ministra Carmem Lúcia assegurou ao MPF que manteria a decisão do saudoso ministro, em homologar todas as delações. Recrutou uma equipe de juízes que em ritmo acelerado concluiu o trabalho numa área reservada do STF, e a Presidente Carmem Lúcia nomeou em (07/02/2017) o Ministro Fachin para quem entregou o farto material colhido nas delações e suas extensões, atingindo de cheio todo o alto escalão da República, ferindo de morte o Congresso Nacional. Ministro Edson Fachin herdou um dos piores “espólio histórico” da República, com a função de “escorá-la”, ou deixá-la desmoronar como já tinha advertido e previsto seu antecessor Teori Zavascki.
Em apenas quinze meses, o Presidente Michel Temer já escapou de duas denuncias do MPF, que pediu permissão à Câmara dos Deputados para processá-lo. Muitos ex-ministros e a principal estrela do governo petista (ex-presidente Lula) foram para a cadeia. O líder do PSDB Aécio Neves sobreviveu com ajuda de seus pares do Senado Federal a uma prisão semelhante à de Delcídio do Amaral. Os “arautos” de todas as siglas mencionadas por Teori Zavascki estão envolvidos. Os que não estão presos – protegidos pelo foro – estão aguardando decisões do STF que ontem (03.05.2017) admitiu restringir os benefícios que os tornava inalcançáveis perante a lei. Coincidentemente, no mesmo instante que a PF realizava uma operação prendendo mais de 51 doleiros no Brasil, e outros no Uruguai e Paraguai. Evidente que esta operação está alicerçada na delação do ex-ministro Antônio Palocci.
Até Julho deste ano (2017) saberemos quem foi atingido pelas flechas desferidas do “bamburral” de Rodrigo Janot, ex-procurador geral da república. São tantos fatos simultaneamente acontecendo que o povão perde completamente a noção da sequencia. Fazendo uma analogia aos vendedores ambulantes das grandes cidades, a PGR, PF e lava-jato está fazendo um “rapa”. Na classe política, um verdadeiro salve-se quem puder. Aumentando ainda mais a dor de cabeça de muitos, vem a qualquer momento as “sequelas” da delação de Paulo Preto, “operador mor” do PSD de Gilberto Kassab, que segundo planilhas da PF usou uma rede de “malha fina” e pegou até as “piabas” (pequenos empreiteiros, empresas fantasmas, parlamentares e prefeitos) parturientes do “milagre” da multiplicação que resultou numa arrecadação de 180 milhões de reais (até o momento). Alguns partidos mudaram de nome. Mas, como recomenda um adágio popular gaucho, “não adianta trocar as almanjarras se as bestas são as mesmas”.
A mídia esqueceu que já estava nas mãos do ministro a mega delação dos oitenta executivos da Odebrecht, envolvendo os partidos políticos a que ele se referiu. Poucos dias após, veio a tragédia (19.01.2017). A ministra Carmem Lúcia assegurou ao MPF que manteria a decisão do saudoso ministro, em homologar todas as delações. Recrutou uma equipe de juízes que em ritmo acelerado concluiu o trabalho numa área reservada do STF, e a Presidente Carmem Lúcia nomeou em (07/02/2017) o Ministro Fachin para quem entregou o farto material colhido nas delações e suas extensões, atingindo de cheio todo o alto escalão da República, ferindo de morte o Congresso Nacional. Ministro Edson Fachin herdou um dos piores “espólio histórico” da República, com a função de “escorá-la”, ou deixá-la desmoronar como já tinha advertido e previsto seu antecessor Teori Zavascki.
Em apenas quinze meses, o Presidente Michel Temer já escapou de duas denuncias do MPF, que pediu permissão à Câmara dos Deputados para processá-lo. Muitos ex-ministros e a principal estrela do governo petista (ex-presidente Lula) foram para a cadeia. O líder do PSDB Aécio Neves sobreviveu com ajuda de seus pares do Senado Federal a uma prisão semelhante à de Delcídio do Amaral. Os “arautos” de todas as siglas mencionadas por Teori Zavascki estão envolvidos. Os que não estão presos – protegidos pelo foro – estão aguardando decisões do STF que ontem (03.05.2017) admitiu restringir os benefícios que os tornava inalcançáveis perante a lei. Coincidentemente, no mesmo instante que a PF realizava uma operação prendendo mais de 51 doleiros no Brasil, e outros no Uruguai e Paraguai. Evidente que esta operação está alicerçada na delação do ex-ministro Antônio Palocci.
Até Julho deste ano (2017) saberemos quem foi atingido pelas flechas desferidas do “bamburral” de Rodrigo Janot, ex-procurador geral da república. São tantos fatos simultaneamente acontecendo que o povão perde completamente a noção da sequencia. Fazendo uma analogia aos vendedores ambulantes das grandes cidades, a PGR, PF e lava-jato está fazendo um “rapa”. Na classe política, um verdadeiro salve-se quem puder. Aumentando ainda mais a dor de cabeça de muitos, vem a qualquer momento as “sequelas” da delação de Paulo Preto, “operador mor” do PSD de Gilberto Kassab, que segundo planilhas da PF usou uma rede de “malha fina” e pegou até as “piabas” (pequenos empreiteiros, empresas fantasmas, parlamentares e prefeitos) parturientes do “milagre” da multiplicação que resultou numa arrecadação de 180 milhões de reais (até o momento). Alguns partidos mudaram de nome. Mas, como recomenda um adágio popular gaucho, “não adianta trocar as almanjarras se as bestas são as mesmas”.
Por Junior Gurgel - 04/05/2018
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