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terça-feira, 8 de maio de 2018

Um mês depois da prisão de Lula, vigília diminui e tensão aumenta; prefeito pede socorro.

5.mai.2018 - Integrantes de movimentos sociais nas proximidades da sede da PF, onde Lula está preso há um mês

Um drone branco sobrevoa diariamente o prédio da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso há um mês, condenado pela Operação Lava Jato no caso triplex do Guarujá. Pela câmera da mini aeronave não tripulada, policiais monitoram o movimento dos moradores locais e dos "acampados" na área sitiada do entorno da Superintendência da PF. O ambiente é cada vez mais tenso.
Os episódios recorrentes de conflitos levaram na última semana o prefeito de Curitiba, o urbanista Rafael Greca (PMN), a fazer uma "súplica" à Justiça. Ele cobrou a saída de Lula --e dos manifestantes-- do local e disse que e o zoneamento urbano do bairro onde está a sede da PF pode até comportar um prédio com o serviço de emissão de passaportes, mas não "alojar, em caráter de confinamento penitenciário, um preso com a expressiva trajetória política do líder sindical, mentor e líder de movimentos sociais, ex-presidente da República.
O zumbido diário do drone da PF é mais um dos barulhos da nova rotina do antes sossegado bairro Jardim Santa Cândida, local arborizado num dos extremos de Curitiba. Desde a chegada de Lula e do grupo de apoiadores, a área virou palco de relações conflituosas.
Do alto, as imagens do drone registram desde o dia 7 de abril o esvaziamento do acampamento --organizado pelo PT e pelo MST e batizado de "Lula Livre". Nas duas primeiras semanas, após a chegada do ex-presidente, cerca de 500 manifestantes formavam o acampamento, com barracas espalhadas nas ruas do bairro e sobre as calçadas. Com ele vieram o comércio clandestino, cantorias, gritos de ordem, futebol nas ruas, a constante presença policial, os bloqueios de tráfego e a quebra da rotina.

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