A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, respondeu a um pedido do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e esclareceu quem deve ser investigado em novo inquérito que apura esquema de pagamentos milionários do Grupo J&F a parlamentares do MDB.
Raquel pediu que sejam investigados no inquérito os senadores
emedebistas Jader Barbalho (PA), Eunício de Oliveira (CE), Renan
Calheiros (AL), Valdir Raupp (RO), Eduardo Braga (AM), Dario Berger
(SC), o ex-ministro Helder Barbalho, o ministro do Tribunal de Contas da
União (TCU) Vital do Rêgo, então senador à época dos supostos
pagamentos, e o ex-ministro Guido Mantega.
Além disso, a procuradora pede que se determine “expressamente” o desmembramento em relação ao ex-deputado e ex-ministro Henrique Eduardo Alves.
Em 17 de maio, após abrir o inquérito, Fachin deu três dias para a PGR
esclarecer quem deveria “efetivamente figurar como investigado” no
inquérito. Segundo o ministro, a PGR não individualizou o rol de
investigados.
As suspeitas que levaram a abertura de um novo inquérito foram
levantadas nas delações premiadas do executivo Ricardo Saud e do
ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
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