Com a viagem do presidente Michel Temer ao México e à África do Sul nesta semana, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia,
volta ao Palácio do Planalto para presidir o Brasil. Essa é a quarta
vez que ela comanda o país desde o início do período eleitoral e vem se
notabilizando pela discrição.
Quando assume interinamente a presidência da
República, Cármen Lúcia não dá entrevistas e não posa para fotos
enquanto trabalha. A presidente do STF sequer se senta à mesa usada diariamente por Temer, e prefere despachar em uma mesa usada para reuniões, ao lado da mesa principal do escritório presidencial.
Grande parte dos compromissos cumpridos no
Planalto são da sua própria agenda de ministra, trazida do STF. Recebe
representantes de entidades da área jurídica, advogados e procuradores.
Ela só não traz os compromissos do cargo de presidente do Tribunal.
Durante o período, estes são cumpridos por Dias Toffoli, que assume
interinamente o comando do Supremo.
Segundo pessoas próximas a Carmem Lúcia, a
intenção dela é “dar o maior caráter de normalidade possível” durante a
ausência de Michel Temer. Assim, ela também cumpre compromissos
presidenciais e recebe ministros de Estado.
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