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terça-feira, 14 de agosto de 2018

DEPOIMENTOS SOBRE PLANILHAS DA EMPRESA STF retira de Moro delações da Odebrecht contra Lula e Mantega

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A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu retirar do juiz Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, depoimentos de seis delatores da Odebrecht que implicavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro dos governos petistas Guido Mantega em um suposto esquema de repasses ilegais ao PT.

Nesta terça-feira (14), por três votos a um, a Segunda Turma alterou decisão anterior do ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava Jato no STF, que determinou a remessa das delações à Justiça Federal do Paraná, onde Moro é responsável pelos processos da Lava Jato. 

Votaram contra a decisão de Fachin os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O ministro Fachin votou para manter sua decisão anterior no julgamento desta terça-feira. O ministro Celso de Mello, quinto integrante da Segunda Turma, não participou da sessão.

As delações tratam de suspeitas ligadas à planilha apresentada pela Odebrecht onde constam supostos pagamentos ao PT registrados sob a inscrição "Italiano" e "Pós-Itália". O Ministério Público afirma que os nomes das planilhas são ma referência a Mantega e ao também ex-ministro petista Antônio Palocci. As delações serão agora enviadas à Justiça Eleitoral do Distrito Federal, no caso de depoimentos que envolvem Mantega, e à Justiça Federal do Distrito Federal, para onde irão depoimentos que tratam da atuação de Lula e também de Mantega. 

A decisão da 2ª Turma, num primeiro momento, não terá impacto direto em eventuais processos em tramitação na Justiça do Paraná. Isso porque o STF deciapenas sobre a destinação dos depoimentos dos delatores e não sobre a continuidade ou não das investigações. 

Os ministros Edson Fachin e Dias Toffoli afirmaram em seus votos que a decisão sobre o destino dos depoimentos não significa o julgamento definitivo sobre onde devem tramitar os processos baseados nessas delações. Ou seja, a atribuição da Justiça do Paraná ou do Distrito Federal para realizar investigações com base nos depoimentos ainda pode voltar a ser discutida.

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