No mundo dos negócios, o recall é uma convocação que as
empresas fazem aos consumidores para trocar peças ou produtos vendidos
com defeito. Evitando riscos à vida, à saúde e à segurança da clientela,
o fabricante atenua o vexame e livra-se das indenizações. Lula está
prestes a introduzir na política a prática do recall. Com uma
diferença: ele oferecerá um novo poste ao eleitorado, Fernando Haddad,
sem reconhecer que o poste anterior, Dilma Rousseff, revelou-se uma
fraude.
À espera da decretação formal de sua inelegibilidade pela Justiça
Eleitoral, Lula trata a fabricação da candidatura de Haddad como um
grande negócio. Se o eleitor comprar a tese de que o novo poste é
solução para os problemas nacionais, Lula será convertido em mártir. Se o
produto for refugado, o presidiário do PT renovará a pose de vítima. Em
qualquer hipótese, o segredo do negócio é esconder o fiasco da
administração de Dilma Rousseff.
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