Eu pensei que poderiam derrubar, mas parece que ele será o 38º presidente do Brasil
Estamos presenciando um fenômeno eleitoral no Brasil. Quer você goste ou não da pessoa que está no epicentro deste furacão, o fato é incontestável!
Acompanhamos, atônitos, um candidato a presidente sendo recebido e
ovacionado por multidões eufóricas em qualquer lugar deste país que ele
chegue. E o mais incrível é o coro quase unânime e uníssono:
“Eu vim de graça”!
O cara não precisa fazer esforço nem gastos para arrebanhar multidões
frenéticas em busca de uns “selfie” ou somente para demostrar sua
disposição de votar nele.
Aí, vem o mais inacreditável ainda: Tudo isso, e muito mais,
ocorrendo contra todo um sistema político e ideológico que vem
comandando o Brasil há cerca de trinta anos!
Autoridades políticas rançosas e bolorentas, grande mídia encaixada
no esquema, intelectuais e artistas adeptos e parasitas de verbas
públicas, Universidades aparelhadas que não estão lá para ensinar e
dialogar com as diversidades de ideias e sim para impor somente as suas…
Toda esta máquina enferrujada e cheia de corrupção, burocracia e fome
de poder, com todos seus recursos lícitos e ilícitos, tentando, pelo
menos, frear a ascensão do seu único concreto adversário.
Uns embasbacados, outros incrédulos, muitos irados, todos perplexos
com a total impotência de seus ardis e ataques orquestrados contra um só
homem, um reles deputado federal sem expressão nacional pregressa e sem
apoio ou conluios espúrios com o “sistema”!
Será mesmo? Ele é tão perfeito assim? O que este homem tem de extraordinário e anormal?
A resposta é simples e clara: Nada!
E é exatamente este seu cacife. Ele é uma pessoa comum, com seus
defeitos que cada um de nós carrega; com sua vontade de ver um país com
menos corrupção, menos “esculhambação”, menos desinformação e menos
bombardeamento da família etc.
O que seus adversários ainda não entenderam é que a questão não é o Bolsonaro; o problema é com eles!
O povo não está votando propriamente no Bolsonaro. O povo está
“desvotando”, isto é, rejeitando, repugnando (no cearês: “Ripunando”) os
demais!
Não é questão de escolher o mais culto, o mais “preparado”, o mais isso ou mais aquilo… É repulsa mesmo!
Contra o Sistema corrupto, apátrida e diabólico que nos encharca e causa náuseas.
O brasileiro não escolheu Bolsonaro; ele simplesmente está no lugar certo e no momento exato.
A maioria, mesmo inconscientemente, está votando em si mesmo.
Apenas se achegou a um porta-voz que ia passando e dizendo muito
daquilo que você e eu queríamos dizer. Aquilo que estava engasgado há
tempos.
Grande parte do Brasil está vomitando sobre os candidatos do Sistema
todo o nojo desta classe política que nos deixou enojados de mentira,
roubalheira, insegurança e medo.
E quanto mais batem no “porta-voz”, mais batem na honra de quem quer
falar e reclamar pela boca dele. Colocam dez notícias pejorativas por
hora contra ele, mas ao mesmo tempo, cada notícia de corrupção; cada
vídeo de um assalto; cada latrocínio; cada dinheiro na cueca; cada
escárnio contra a fé; cada doutrinação de imoralidade infantil; cada
nome de blasfêmia… Torna-se uma propaganda gratuita deste perseguido
“Porta-voz”!
Dizem que se conselho fosse bom não se dava, se vendia. Então vou
vender um, “fiado”, pros políticos do Sistema: Deixem de bater no povo
através do seu Porta-voz. Tentem se reinventar; a maioria já está
enfastiada desta mesma conversa fiada que vocês estão oferecendo.
O brasileiro já desistiu de um inexistente “salvador da pátria”. Está
resolvendo salvá-la numa união popular poderosa e voluntariosa jamais
vista em nossa história!
Se “todo poder emana do povo”, basta só mais alguns acordarem pra
esta união. Hoje está se entendendo a força que o povo tem. Sem comando
de nenhum populista aproveitador, mas aproveitando-se de um ser “normal”
que resolveu dar a cara à tapa… E a boca ao povo!”
Roberto Schwartz
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