Ex-presidente levará 20 anos para recuperar seus direitos políticos
RIO — Só quem tem 76 anos ou mais sabe o que é eleição presidencial sem Luiz.
Entre os 147 milhões de eleitores registrados no cadastro eleitoral,
apenas sete milhões de pessoas pertencem a esta faixa etária.
Tinham ao
menos 18 anos para votar em 1960, ano em que se disputou no Brasil a
última eleição direta para presidente antes do regime militar.
Após a
redemocratização, lá estava ele na corrida de 1989 ao Palácio do
Planalto.
Naquela e em todas as outras que se seguiram.
Participou
pessoalmente em cinco, duas por intermédio de Dilma.
O placar, a seu
favor, está assim: quatro vitórias e três derrotas.Para os demais 140 milhões de eleitores, mesmo os que votarão pela primeira vez em 2018, eleição presidencial e Silva pareciam inseparáveis, feito arroz e feijão.
Só que veio a Operação Lava-Jato, vieram os inquéritos, as denúncias, as ações penais — e veio a primeira condenação, seguida da decisão colegiada do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que tornou o ex-presidente inelegível por força da Lei da Ficha Limpa.
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