Bolsonaro conseguiu fazer com que vários veículos de imprensa divulguem uma peça publicitária do Banco do Brasil sem abocanhar milhões de verba estatal.
O presidente
da República, Jair Bolsonaro, procurou o
presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para
reclamar de uma campanha publicitária “marcada pela diversidade”, segundo as
palavras do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que primeiramente compartilhou a
informação.
Além de
suspender a veiculação, o Banco do Brasil decidiu demitir o diretor de Comunicação
e Marketing, Delano Valentim.
Por algum motivo, Bolsonaro não ficou
satisfeito com o vídeo, estrelado por jovens, que divulgava o serviço de
abertura de conta pelo aplicativo do banco.
Em
nota, segundo o Correio Braziliense, o presidente do BB, declarou:
“O presidente e eu concordamos que o
filme deveria ser recolhido. Saída do diretor de Marketing em decisão de
consenso — inclusive com aceitação do próprio.”
Como era de esperar, opositores e velha
imprensa estão acusando Bolsonaro de racismo, homofobia, misoginia, entre
outros rótulos, por ter vetado a divulgação da peça publicitária.
Em um ato de “resistência”, muitos dos
críticos estão compartilhando o vídeo em seus sites e perfis nas redes sociais.
A cena merece ser observada com
atenção. Afinal, não é sempre que vemos empresas de grande porte do jornalismo
brasileiro fazendo propaganda do governo sem abocanhar milhões de verba
estatal.
Fundador e editor-chefe da RENOVA Mídia.
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