Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (21), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a opinar pelo indeferimento do pedido de anulação de ação penal, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao se pronunciar sobre novo pedido da defesa baseado em supostas comunicações divulgadas pelo site The Intercept Brasil,
a PGR destacou a existência de “fundada dúvida jurídica” neste momento
processual o que, segundo avalia, impede a procedência do pedido de
suspeição do então juiz federal Sérgio Moro.
Em julho de 2017, Moro – que à época era o titular da 13ª Vara
Federal no Paraná – condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses de
prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula
teria ocultado a propriedade de um apartamento triplex no litoral
paulista, recebido da Construtora OAS como vantagem indevida no esquema
envolvendo a Petrobras e investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário