Os governadores, especialmente os nordestinos, fizeram de tudo para atrapalhar a Reforma da Previdência, aprovada em segundo turno da madrugada de ontem pela Câmara dos Deputados.
A consequência foi a exclusão dos Estados e Municípios do texto base que chega para apreciação e votação no Senado.
O relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) já tem uma
alternativa para incluir Estados e Municípios: a apresentação de uma PEC
paralela, que só entra em discussão no Congresso depois de promulgada a
reforma da Previdência. Na prática, para evitar atraso na promulgação
das mudanças nas regras de aposentadoria, o Senado não deve fazer
alterações no texto enviado pela Câmara.
Mais adiante, entretanto, a nova
Previdência, já promulgada, voltaria ao parlamento para ser emendada.
Governadores e prefeitos podem ter uma grande surpresa: o arquivamento
da PEC paralela antes de ser discutida.
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