Decisão sigilosa do ministro Edson Fachin, do
Supremo Tribunal Federal (STF), diz que o ex-ministro Antonio Palocci
relatou em seu acordo de delação premiada à Polícia Federal “pagamentos
indevidos” da Ambev aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma
Rousseff e a ele próprio.
É a primeira vez que a multinacional de bebidas aparece nas
investigações da Lava Jato. O interesse da empresa, de acordo com o
documento de Fachin, era impedir o aumento de imposto (PIS/Cofins) sobre
bebidas alcoólicas.
No despacho, não há menção a data ou a valores que supostamente foram
desembolsados pela empresa.
Os detalhes da delação de Palocci estão em
outros documentos, os anexos, que estão sob sigilo.
Fachin determinou a
remessa de 11 desses anexos à Justiça Federal de São Paulo. As acusações
do ex-ministro, incluindo as que se referem à Ambev, estão agora sob
análise da força-tarefa da Lava Jato em São Paul
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