A desistência das gigantes BP e Total de participarem do leilão da
cessão onerosa, dia 6, reforça a preocupação, ainda minoritária no
setor, de que a ANP pode não vender os quatro blocos e recolher os tais
R$ 106,5 bilhões.
Para Décio Oddone, diretor da ANP, o sucesso dos últimos leilões nos
deixou “mal-acostumados”.
Diz que, em 2016, houve leilões em 82 países. O
total em bônus foi de US$ 9,5 bi. Mas só os 72 blocos aqui renderam US$
7,5 bi.
“As médias no pré-sal têm sido bem maiores, mas qualquer coisa abaixo
de 100% gera questionamentos sobre o sucesso. É uma espécie de complexo
de vira-lata, como diria o Nelson Rodrigues”.
Como a Petrobras já declarou interesse em dois blocos, isso assegura uma arrecadação mínima de R$ 70 bi, o que é não é pouco.
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