O governo estuda mudar a fórmula de correção dos
débitos em ações trabalhistas.
Os valores devidos por uma empresa (desde
FGTS até horas extras, entre outras dívidas com o trabalhador) são hoje
atualizados pelo indicador IPCA-E mais 12% ao ano.
A ideia é manter o índice de inflação, mas alterar o segundo
componente da correção para o juro da poupança. Nos cálculos da área
econômica, o estoque de dívidas trabalhistas acaba tendo uma atualização
de cerca de 16% ao ano pelas regras atuais – ou seja, o passivo dobra
de valor em aproximadamente cinco anos.
Com o novo parâmetro, essa correção cairia para algo em torno de 7% ao ano, levando mais de uma década para dobrar de valor.
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