Cápsulas que liberam o conteúdo apenas quando submetidas a
determinadas condições do ambiente e materiais que mudam a consistência
apenas quando estão dentro dos poços de petróleo irão ampliar a extração
de óleo e gás no Brasil nos próximos anos, de acordo com a Petrobras.
A
empresa irá investir R$ 30 milhões nos próximos cinco anos no
desenvolvimento de soluções nanotecnológicas para aumentar a produção.
As pesquisas em andamento já receberam R$ 21,3 milhões. O destaque,
segundo a Petrobras, é o chamado Spartan, sigla que significa aumento do
desempenho da varredura realizado pelo nanossistema ativado
termicamente. A tecnologia será voltada principalmente para o pré-sal.
Trata-se, de forma simplificada, de um material que é capaz de mudar de
consistência quando injetado em poços de petróleo ajudando a extrair
mais óleo e gás.
O material, que tem consistência mais líquida em ambientes mais
frios, é facilmente transportados pelos tubos até chegar aos poços.
Quando chega às temperaturas mais altas, ele torna-se gelatinoso,
bloqueando canais, falhas e fraturas nas rochas, típicas de áreas como o
pré-sal, evitando que o petróleo se acumule nessas fissuras e não seja
aproveitado.
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