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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Sem radar móvel e imprudencia: PRF registra menos infrações, mas acidente graves voltam a subir


A suspensão da fiscalização com radares móveis nas rodovias federais, determinada em 15 de agosto pelo presidente Jair Bolsonaro, levou a uma redução de 54% das infrações registradas em setembro pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por excesso de velocidade.
A diminuição das multas aplicadas pela PRF ocorre enquanto o país volta a registrar, desde maio, alta de acidentes graves — aqueles com mortos ou feridos — nas BRs, após seis quedas anuais consecutivas. Imprudencia?
Depois que os equipamentos portáteis deixaram de ser usados pelo governo federal, os casos com vítimas subiram 5,6% em setembro e 8,4% em outubro, ainda de acordo com números da corporação. 
A alta dos acidentes graves é motivo de alerta? Dizem analistas e imprensa contra o governo que costumam ter relação com o excesso de velocidade. Falta de cuidado e imprudencia dispara numeros.
Em números absolutos, na comparação com o ano passado, deixaram de ser aplicadas em setembro 203,6 mil multas a quem excedeu a velocidade nas estradas federais. Somadas, as infrações levariam a uma arrecadação de até R$ 30,1 milhões, ao todo, a PRF operava com 299 radares portáteis antes da suspensão.

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