A Petrobras distribuiu mais de R$1,77 bilhão
em generosos patrocínios na última década. A maior parte, R$1,05
bilhão, foi entregue em apenas dois anos: 2013, início oficial da crise
política e dos protestos de rua, e 2014, auge do esquema de corrupção
revelado pela Lava Jato, e ano da reeleição da petista Dilma. Na meia
década de Dilma foram realizados 76% dos gastos. Procurada, a Petrobras
se recusou a comentar a redução atual e os gastos recordes durante
governo do PT.
Só as escolas de samba do Rio ganharam R$24 milhões para desfiles de
2014 e 2015. No GP Brasil de 2014, foram mais R$ 21,8 milhões.
No primeiro ano completo de governo Temer (2017), a estatal gastou
R$169,2 milhões, menos de um terço dos anos de esbanjamento do PT.
Em 2019, de crise econômica e troca de governo, a Petrobras pagou
R$48,6 milhões em 41 patrocínios. Mais de R$1 milhão por contrato.
Foram 1.890 contratos de patrocínios desde 2009 ao custo de R$1,772
bilhão. O recorde é de 2013, quando foram gastos R$505 milhões.
Por Cláudio Humberto
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