A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Recife.
A operação investiga supostas irregularidades em contratos celebrados
para a compra de respiradores pulmonares durante a pandemia da Covid-19, por meio de dispensas de licitação, pela Secretaria de Saúde da capital pernambucana.
O prefeito de Recife, Geraldo Júlio (PSB), já
divulgou nota: segundo ele, “a referida compra foi cancelada pela
Secretaria de Saúde e o único valor pago, de R$ 1,075 milhão, já foi
devolvido pela empresa à Prefeitura no último dia 22. Portanto, não há
possibilidade de haver qualquer prejuízo à Prefeitura do Recife”.
A Polícia Federal, em parceria com o MPF e a CGU, deflagrou hoje a
segunda fase da Operação Apneia, que investiga irregularidades em
contratos da Prefeitura de Recife durante a pandemia da Covid-19.
O alvo é um contrato, com dispensa de licitação, para a compra de 500 respiradores pulmonares em caráter emergencial.
Os mandados de hoje foram cumpridos em Recife e em São Paulo.
Segundo as investigações, empresas com débitos com a União superiores
a R$ 9 milhões se valeram de uma microempresa fantasma, que está no
nome da ex-companheira do proprietário de fato, para fechar contrato com
a Prefeitura.
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