O governo do presidente Jair Bolsonaro bateu
recorde de liberação de emendas parlamentares durante a pandemia.
Somente em abril, R$ 6,2 bilhões foram empenhados (quando a gestão se
compromete com a despesa) – trata-se do maior valor para um único mês
desde 2016, ano em que o monitoramento individual das emendas passou a
ser possível.
O montante efetivamente pago também foi o maior para um único mês ao
longo dos últimos anos, R$ 4 bilhões.
As emendas são indicações feitas
por deputados e senadores de como o governo deve gastar o dinheiro do
Orçamento.
Os parlamentares costumam direcionar as verbas para seus
redutos eleitorais e, com isso, ganham a paternidade de obras e ações
que beneficiam diretamente seus eleitores, o que acaba contribuindo com
suas reeleições.
O dinheiro vai para construções de praças, pontes,
hospitais, compra de equipamentos hospitalares, distribuição de cestas
básicas, entre outras ações.
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